Um fenômeno gratificante: estão surgindo novos insights. A nova era quer fazer tudo diferente.
Nada de produtos de origem animal. Se precisar, peça um carro emprestado. Livre-se de coisas. Diminua a velocidade. Não se apresse. Voe menos. Cozinhe devagar. Decida por si mesmo o que vestir e o que não vestir. Mantenha apenas contatos significantes. Se quiser estar ligado, desligue o telefone! De fato … bem diferente!
Tudo isso vem da ideia: “se quiser melhorar o mundo, comece por si mesmo”.
E aí vem a descoberta: ei, na verdade, não preciso de todas essas coisas.
Quantos momentos de descanso, quanto espaço para ir um pouco mais fundo, para entrar no silêncio, para ficar imaginando:
O que eu realmente quero da minha vida e por quê?
Certamente o que eu quero não é essa corrida do berço ao túmulo – afinal: e depois?
E vejam só: então essa questão do “O quê?” e do “Por quê?” ainda provoca inquietação. Que inquietação é essa em meio ao silêncio que você conquistou? A voz interior (que também podemos chamar de consciência), que antes você sempre deixava de lado na embriaguez de sua existência, que agora pode chamar de alma, está exigindo atenção. Você está vendo o mundo com olhos diferentes.
A sociedade parece ter enlouquecido completamente! Isso só dói em você se você sentir e pensar sobre isso.
Há outro modo de mudar isso que não seja por meio da minúscula vida que está tentando viver agora? Qual é a sua tarefa? Teria você o dever de provocar mudanças nesse emaranhado confuso de problemas e miséria?
No entanto, a nova era, ou o ser humano de hoje, não pode tirar a si mesmo do pântano pelos cabelos. Se ele não encontrar conexão com algo completamente diferente, algo que se eleve acima dele, a nova era também envelhecerá novamente, e o círculo vai continuar a girar e não será rompido.
Considere o seguinte: os grupos que estão em ação se esforçam para fazer alguma coisa e, se tiverem sucesso, alcançam certo equilíbrio. Resultado: surgem novas misérias e problemas, que precisam ser resolvidos. Nesta esfera em que vivemos, a lei eterna dos opostos que rege a matéria e o tempo simplesmente não tem fim.
Por isso, tudo tem de ser diferente. Está começando um “fluir da alma”: a alma que fala no interior do indivíduo e de todas aquelas pessoas que anseiam por um novo tempo.
Muitas pessoas já estão vivenciando esse fluir. Com a luz que vive em seus corações, isto é, com todo o bem que há dentro de si, como compreensão, ajuda, compaixão, conhecendo o amor e a intuição – enfim, buscando uma conexão com a Luz do alto, a qual o elevará acima até mesmo de todo esse bem.
Aspiração: evoque essa luz inspiradora continuamente, continue seguindo-a, torne-se Um com ela. Dê outro foco à sua vida. E, com isso, à vida dos outros também. Isso é ser diferente. E, finalmente, você se transforma em Amor. Não por ser uma pessoa extremamente boa, mas sim porque não há outro jeito.
Amor é a única coisa que se multiplica quando você dá. E isto também é ótimo: a frequência mais alta do amor transforma a frequência mais baixa do medo – em última instância, no mundo todo.
Você bem que poderia fazer isso!
