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O açúcar dissolve-se na nossa xícara de café ou na nossa xícara de chá.
O sal se dissolve na água quando o colocamos e depois podemos vê-lo desaparecer.
Em ambos os casos experimentamos o efeito, a mudança em nosso paladar. Podemos aceitá-la porque não apenas a vemos acontecendo fisicamente, mas também a experimentamos sensorialmente.
Muitas coisas ao nosso redor se dissolvem; a vida é cheia de dissolução. Mas, como demonstram o açúcar e o sal, a desintegração não é o fim, é apenas uma fase, uma fase no processo de transformação. Em ambos os casos, é uma mudança de uma substância física para algo que já não podemos ver – mas temos evidências de que foi alterada.
Essa transformação catalisou a transformação de uma substância em outra. Em nossa terra física é assim que funciona. Mudança de um estado físico visível para outro estado, talvez invisível.
Em outro nível, a mesma coisa acontece além de nosso reconhecimento visível. Os gases mudam, dissolvem-se em outras substâncias, em líquidos por exemplo. O oxigênio se dissolve em nossa corrente sanguínea. Não podemos vê-lo, mas sem ele não temos vida.
Nós apenas aceitamos que isso aconteça, ou talvez tenhamos isso como certo. De qualquer forma, é um processo verdadeiramente notável do qual depende toda criatura viva e que respira em nosso planeta.
Portanto, a dissolução, a mudança, é uma parte necessária e muito vital da vida.
Você percebe que nosso planeta, a própria Terra em que vivemos, também se dissolve?
As geleiras derretem, o solo e as rochas erodem, cada um se transformando em uma nova substância, nunca morrendo.
A vida continua, sempre mudando. Às vezes, tentamos interromper o processo, retorná-lo ao seu estado original, mas ele continua, inexoravelmente. Tudo parte de um processo natural.
Há outra dissolução necessária para o nosso planeta também, uma mudança vibracional que vem acontecendo desde o início da vida na Terra.
Às vezes, de forma lenta e imperceptível, em outras, de forma bastante distinta. Uma força vital divina, atualmente reconhecida como a força de Aquário, acompanha nosso planeta, no qual tudo e todos desempenham um papel. Inconscientemente, intuitivamente ou conscientemente.
Como seres humanos, podemos nos conscientizar e perceber a necessidade de transformação, de dissolução e de cooperar ativamente com ela. Ou não. Para fazer isso, também precisamos nos dissolver.
Como podemos fazer isso?
Já sabemos que, como parte de nosso processo, nossa estrutura celular se renova regularmente até nossa morte.
Nossos pensamentos e emoções mudam de acordo com as circunstâncias.
Porém há outra dissolução necessária que está acontecendo além de nossa percepção, além de nosso controle.
Todos nós somos impulsionados para uma vibração mais elevada, de forma rápida e crescente. Estamos prontos para isso? Podemos fluir com ela?
Essa vibração renovada pode catalisar uma mudança, uma dissolução em todos os níveis de consciência?
Será que é um caso de “só o tempo dirá”, ou podemos promover ativamente essa dissolução? Permitir-nos fluir para um estado de vida novo e alterado com base em uma nova percepção!
