Chegou o momento de reconhecermos, aceitarmos e integrarmos um aspecto muito frutífero de nossa realidade.
Talvez todos nós saibamos que temos duas consciências. É comum dizer “Tenho duas opiniões sobre isso” ou “Não tenho certeza ou não estou convencido”. Nesses momentos, parece que há duas linhas em ação. Uma delas opera no presente. A outra questiona, discorda ou oferece uma alternativa. Traz outra perspectiva, seja ela positiva ou negativa, que podemos seguir, considerar ou simplesmente ignorar.
Podemos vê-las como expressões do consciente e do subconsciente. A mente consciente é dedicada à realidade de agora. Já a mente subconsciente, geralmente, está relacionada a memórias passadas, preocupações e ansiedades.
Carregamos ambas, aprimorando-as ou prejudicando-as ao longo da vida, muitas vezes sem percebermos.
Mas, de vez em quando, e todos nós passamos por isso, em meio a esse caos de pensamentos, vivenciamos uma terceira compreensão se insinuando, talvez alertando-nos ou convidando-nos para um passo adiante. Ela pode se manifestar como uma impressão que surge do nada, uma ideia repentina ou mesmo como uma lembrança.
Há a sensação de uma desconexão, como se tal compreensão não pertencesse nem ao presente, nem ao futuro ou ao passado. Talvez possamos relacionar isso com algo proveniente do “in”consciente, ou “super”consciente. Ou como uma intuição. Algo que parece não nos pertencer, mas que sempre esteve lá para nos guiar, orientar e garantir nossa segurança. Uma influência que permeia as outras consciências, mas tem origem diferente.
No caminho espiritual, esse conceito é bem compreendido – uma influência que não provém dos reinos terrenos, mas está muito envolvida com estes. Um conceito ou realidade divina original que interpenetra outras. Uma possibilidade sempre presente.
Chegou o momento de reconhecermos, aceitarmos e integrarmos essa terceira consciência como um aspecto frutífero e essencial de nossa realidade.
Que possamos permitir que essa transformação aconteça!